domingo, 4 de dezembro de 2011

Através do rádio, eles fazem história

O radioamadorismo é usado para fazer amizades e mandar desde simples recado a mensagem capaz de salvar vidas

Ana Paula Pessoto

Em época de constante evolução das tecnologias digitais, a prática do radioamadorismo continua viva e a serviço da comunidade. Atualmente, em Bauru há 78 adeptos do hobby que, quando todas as formas de comunicação falham, entra em ação com sua capacidade de comunicação inalterada até mesmo diante de grandes desastres naturais. Entre pessoas da mesma cidade ou até mesmo com astronautas fora da Terra, o radioamador manda seu recado, faz amigos e conta suas histórias...



“Bauru já teve bem mais radioamadores, mas alguns morreram e outros desistiram. A prática é bastante aceita por quem conhece, mas o problema é que muita gente nem sabe o que é radioamadorismo. Tenho milhares de cartões mandados pelas pessoas com quem falo ou falei. Trocamos cartões e, com isso, registramos esse contato. É muito gostoso saber que você pode ter amizade com gente tão distante pelo rádio”, explica Keneti Kawashima, conhecido no radioamadorismo pelo indicativo de chamada PY2EZV.