Carolina Vicentin
No tempo dos bits e bytes, quando as histórias começam e terminam apenas no mundo virtual, em orkuts, facebooks e twitters da vida, é até difícil imaginar que alguém se comunique via radiotransmissão. Sons que atravessam o ar, não se perdem graças a repetidoras e chegam, até mesmo, ao outro lado do mundo (1) ainda existem. Os radioamadores, personagens do que se pode classificar como o “pai” das redes sociais, seguem com seu hobby que, muitas vezes, ajuda a salvar vidas. Eles são cerca de 34 mil no Brasil — quase nada, perto dos 6 milhões em todo o planeta — e 1,4 mil apenas na capital federal, mas fazem muito barulho em suas bandas de transmissão