sábado, 27 de agosto de 2011
PROGRAMANDO O IC-2200 NO D-STAR
POR: PT2AST
1° Desconecte a antena do rádio.
2° Coloque o rádio no modo VFO.
3° Coloque a freqüência da repetidora com o SHIFT + ou - 600.
4° Aperte a tecla BANK/OPT por 3 segundos para entrar no menu digital do rádio.
5° Aperte V/Mhz ou BANK/OPT até encontrar a função DG-OF e o coloque em DG-ON, girando o SELETOR.
6° Continue apertando V/Mhz ou BANK/OPT até encontrar a função RCW e o coloque em RCW-OFF.
7° Aperte novamente V/Mhz ou BANK/OPT e encontre YUC-1. Aperte SET/MONI e coloque CQCQCQ se já não estiver escrito.
8° Em seguida aperte V/Mhz ou BANK/OPT e encontre MYC-1. Aperte SET/MONI e programe seu indicativo. Ex.: PT2AST sem espaço.
9° Aperte V/Mhz ou BANK/OPT e encontre R1C-1 aperte SET ou MONI e programe o indicativo da repetidora com a letra C no oitavo digito. Ex: PT2MTD C. Obs: A letra C indica que se trata de um repetidor de VHF.
10° Muito atenção agora! Aperte V/Mhz ou BANK/OPT e encontre R2C-1 e gire o seletor e coloque-o em R2C–2 aperte SET/MONI e programe o indicativo da repetidora com a letra G no oitavo digito. Ex: PT2MTD G.
11° Se quiser programar uma mensagem. Ex: Nome e cidade, localize TXM e logo em seguida SET/MONI e coloque seu nome e da sua cidade: mais o IC2200 toda vez que for enviar uma mensagem tem que entrar em MES OFF e o coloque em MES ON.
12° Para memorizar tudo: Aperte V/Mhz ou BANK/OPT e dê um rápido toque no PTT e o rádio mostrará a freqüência, dê um toque rápido em S.MW, escolha uma memória desocupada. Aperte novamente S.MW e mantenha-o pressionado por 3 segundos e pronto. Aperte MCALL que já estará memorizado. Obs: Observe se memorizou DG ON.
13° Reconecte a antena e bons QSO’s.
EME.
A Reflexão Lunar ou E.M.E ( Earth – Moon – Earth ) como é conhecida esta modalidade de transmissão, consiste em usar a Lua como refletor. O sinal sai da Terra, atinge a Lua, e estima-se que 93% do sinal que realmente toca a superfície da Lua é absorvido e que aproximadamente 7% do sinal seja re-irradiado e difundido por todo o espaço.
A Lua tem aproximadamente 3.456 km de diâmetro e gira em torno da Terra em distâncias que variam de 354.340 km a 404.336 km e leva cerca de 28 dias para percorrer sua órbita.
Claramente, apenas uma pequena fração da energia irradiada à Lua pela antena de transmissão é refletida de volta e atingirá a antena receptora. Não admira que o alcance com sucesso, da comunicação em ambos os sentidos, Terra-Lua-Terra, tenha desafiado os mais talentosos entre os muitos habilidosos radioamadores do mundo.
O primeiro esforço efetivamente realizado por amador ocorreu em 1952 quando, depois de 3 anos de trabalho intenso, W3GKP ( agora K4RJ ) conseguiu montar em um osciloscópio ecos de sinais de W4AO em 144 MHZ, plenamente identificados como oriundos da Lua. Sinais de transmissor de 1000 watts foram dirigidos à Lua via uma enorme antena VHF rômbica, e os ecos foram recebidos com ajuda de avançadas técnicas, que permitiram a detecção do sinal ao nível de ruído ambiental. Imediatamente depois disso, W6QKI, usando uma linha de dezesseis antenas Yagi longas, captou da Lua o retorno de seus próprios ecos em 2 metros.
A primeira demonstração da capacidade EME foi realizada pelo Corpo de Sinaleiros do Exército dos Estado Unidos logo após a 2ª Guerra Mundial. Nos anos 50, usando 400 MW de potência efetiva de irradiação, a Marinha dos Estados Unidos estabeleceu um chaveamento de ligação via Lua entre Washington D.C. e o Hawaii, que possibilitava a operação de quatro canais multiplex de teletipo ( RTTY ). A primeira recepção de sinais EME por amador foi realizada com sucesso por W4AO e W3GKP em 1953.
Um sinal de rádio leva um pouco mais de dois segundos para percorrer o trajeto de ida e volta até a Lua, por isso os ecos de retorno de suas transmissões podem ser facilmente recebidos.
Os formidáveis obstáculos para a comunicação via Lua são um desafio aos radioamadores de mente científica e centenas de pesquisadores estão mantendo comunicação em dois sentidos via link EME, sobrepujando problemas, de modo realmente amadorístico. Com o passar do tempo mais e mais amadores estão aceitando este desafio. Junte-se a eles e realize comunicações de longa distância via Lua.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
EMERGENCIA.
Uma das modalidades operacionais mais polêmicas e notadas do radioamadorismo, a comunicação de emergência, é – ao mesmo tempo – a prática do serviço à coletividade e a ocasião em que o radioamador conquista o respeito e a consideração ( ou não!.. ) da sociedade. Para que aconteça o melhor, é preciso estar preparado.
Todo radioamador, seja qual for a sua classe, deve ter presente que, cedo ou tarde, sua estação pode vir a tornar-se ( por algum tempo ) o único meio de comunicação disponível entre um evento de emergência e o restante do mundo. Apesar do avanço tecnológico e da autonomia dos serviços normais de comunicação, muitas têm sido as ocasiões de falha dos mesmos – por motivos acidentais ou falta de condição operacional – nos locais mais improváveis. É bom lembrar que as emergências não tem hora nem local certo e ocorrem sem aviso prévio, surpreendendo operadores carentes de preparo e de articulação. Duas precauções são imprescindíveis, para uma boa operação de emergência: manter uma estação plenamente operacional, bem como manter-se atualizado e integrado a redes de radioamadores. Em suma, os melhores equipamentos de nada servem, se os operadores não forem capacitados a opera-los em condições de pressão ou em caráter de emergência.
Supor que um comunicado normal seja idêntico ao tráfego emergencial pode configurar um tremendo fracasso, além de arruinar qualquer operação do gênero. Na verdade, pode-se dizer que existem mais equipamentos apropriados a tal tipo de operação do que operadores capacitados para esse fim. Isso exige uma atitude de abertura, da parte de novos e antigos operadores, aceitando que todos temos muito que aprender.
Assim, nota-se que só há um modo de se conquistar o domínio do procedimento de emergência em rádio: INSTRUÇÃO e PRÁTICA. Afinal, durante um evento desse tipo, jamais se dispões de tempo para treinar…
Os itens ao lado contem informações aos radioamadores interessados no assunto, com o intuito de compartilhar experiências e técnicas, sem a pretensão de doutrinar. Também quer ser útil a todos os envolvidos em atividades ligadas à defesa civil, à segurança pública e outros serviços, bem como a toda e qualquer pessoa interessada no assunto.
Elaboração:
Dirceu C. Cavalcanti - PY5IP
J. Olímpio – PY5AY
Guia Operacional de Radio Emergência
Escola Paranaense de Radioamadorismo
Fonte: Portal do radioamamdor
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
A Historia Extraordinária dos Satélites de Radioamador
Tradução livre de um artigo publicado na Space Today Online
www.spacetoday.org
Traduzido e adaptado por Nicolaus Sallay – PP8DA
- Eis um fato inusitado, mais de 70 satélites construídos por Radioamadores foram lançados nas ultimas quatro décadas. O numero e surpreendente devido a estes sofisticados e únicos veículos espaçais serem pouco conhecidos fora da fraternidade radioamadoristica.
Defacto, grupos particulares de Radio Amadores em torno do Mundo, construi –ram dúzias e dúzias de satélites de comunicação e de fins científicos desde o lançamento inicial do OSCAR – 1, primeiro satélite feito por Amadores em 12 de Dezembro de 1961.
A maior organização da atualidade, envolvida com a atividade espacial e a Radio Amateur Satellite Corporation (AMSAT) com sede em Washington DC, AMSAT-DL
na Alemanha e outras similares espalhadas pelo mundo. Os membros e entusias-tas, associados ou não, são compostos por voluntários de todas as partes do mun-do, que projetam constróem e operam os satélites.
Nos primórdios, - após o lançamento do primeiro artefato espacial, Sputnik-1, pela União Soviética em 4 de Outubro de 1957, naturalmente houve um imenso intere-sse e pressão política manifestada pelos Estados Unidos em colocar um satélite em orbita.
Na aquela época o Jet Propulsion Laboratory (JPL) of California Institute of Tech-nology em Pesadena, operava como laboratório de pesquisa para o Exercito Americano. Um mês após o lançamento do Sputnik 1, o exercito solicitou ao JPL a construção de um satélite composto de um modulo cientifico e outro de comunica-ções . O resultado deste pedido foi a construção de um satélite de aproxima-damente 20 lb. de peso, denominado Explorer I. O JPL e a Agencia de Mísseis Balísticos do Exercito dos EU, localizado em Huntsville, Alabama, lançaram o satélite em um foguete balístico tipo Redstone do, na época, campo de ensaios de Cabo Canaveral em 31 de Janeiro de 1958.
Este histórico lançamento do primeiro satélite Americano em orbita terrestre, abriu o caminho para a corrida espacial com enfase para a Guerra Fria e foi também responsável pela criação da primeira agencia espacial civil, a NASA da qual a JPL hoje faz parte.
Mais Explorer
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
RADIO DEFINIDO POR SOFTWARE “SDR” (Software Defined Radio)
Veja aqui : http://br.groups.yahoo.com/group/radioescutas/message/59751 mais detalhes sobre RADIO DEFINIDO POR SOFTWARE “SDR” e como funciona ....vale a pena.
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